O regime angolano está a chantagear os Estados
Unidos da América (EUA) pondo em causa a constituição dos acordos para a
prometida parceria estratégica entre os dois países. De acordo com novos
desenvolvimentos, Luanda tem condicionado a assinatura dos acordos
alegando que só aceitam caso o Presidente José Eduardo dos Santos (JES),
venha ser recebido pelo seu homólogo Barack Obama.
Fonte: Club-k.net
Obama evita encontrar-se com
Eduardo dos Santos
Em Novembro de 2015, o ministro da diplomacia
angolana George Rebelo Chicoty viajou à Washington e a mensagem que
transmitiu foi a de que o selar de um eventual acordo da parceria estratégia
deveria ser ao mais alto nível reunindo os dois presidentes.
Há mais de sete anos, que Luanda e Washington
acordaram, em duas ocasiões, oficializar a constituição da dita parceria
estratégica, discutida pela primeira vez em Maio de 2009, por altura da visita
do ministro das Relações Exteriores, Assunção dos Anjos, ao Departamento de
Estado. Proposto por Washington, o diálogo para o estabelecimento de uma
parceria estratégica foi reforçado em Agosto de 2009, quando Hillary Clinton visitou
Angola.
Apesar de Luanda impor que a mesma só deve ser
realizada com a presença dos dois presidentes, Washington, por sua vez, tem
evitado que Barack Obama se encontre oficialmente com líderes da linha de José
Eduardo dos Santos (JES) e Robert Mugabe, tidos como maus exemplos para
democracia e direitos humanos. Quanto a JES há também, pela parte americana,
receio de que o regime de Luanda venha fazer aproveitamento
político para a sua legitimação, caso Obama venha a se encontrar com JES.
Por critério, os presidentes norte americanos são
desencorajados a fazerem visitas de Estado a país com regime ditatoriais ou que
cujo os seus lideres tem problemas de violação dos direitos humanos e
outras praticas de repressão policial.