terça-feira, 15 de março de 2016

ANGOLA CHANTAGEIA EUA

O regime angolano está a chantagear os Estados Unidos da América (EUA) pondo em causa a constituição dos acordos para a prometida parceria estratégica entre os dois países. De acordo com novos desenvolvimentos, Luanda tem condicionado a assinatura dos acordos alegando que só aceitam  caso o Presidente José Eduardo dos Santos (JES), venha ser  recebido pelo seu homólogo Barack Obama.

Fonte: Club-k.net

Obama evita encontrar-se com  Eduardo dos Santos 

Em Novembro de 2015, o ministro da diplomacia angolana George Rebelo Chicoty viajou à  Washington e a mensagem que transmitiu foi a de que o selar de um eventual acordo da parceria estratégia deveria ser ao mais alto nível reunindo os dois presidentes.

Há mais de sete anos, que Luanda e Washington acordaram, em duas ocasiões, oficializar a constituição da dita parceria estratégica, discutida pela primeira vez em Maio de 2009, por altura da visita do ministro das Relações Exteriores, Assunção dos Anjos, ao Departamento de Estado. Proposto por Washington, o diálogo para o estabelecimento de uma parceria estratégica foi reforçado em Agosto de 2009, quando Hillary Clinton visitou Angola.

Apesar de Luanda impor que a mesma só deve ser realizada com a presença dos dois presidentes, Washington, por sua vez, tem evitado que Barack Obama se encontre oficialmente com líderes da linha de José Eduardo dos Santos (JES) e Robert Mugabe, tidos como maus exemplos  para democracia e direitos humanos. Quanto a JES há também, pela parte americana,   receio de que o  regime de Luanda  venha fazer aproveitamento político para a sua legitimação, caso Obama venha a se encontrar com JES.


Por critério, os presidentes norte americanos são desencorajados a fazerem visitas de Estado a país com regime ditatoriais ou que cujo os seus lideres tem problemas de  violação dos direitos humanos e outras praticas de repressão policial.

sexta-feira, 11 de março de 2016

PR DOS SANTOS ANUNCIA DEIXAR A VIDA POLÍTICA ACTIVA EM 2018


Luanda - O presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e chefe de Estado angolano há 36 anos, José Eduardo dos Santos, anunciou hoje que deixa a vida política ativa em 2018, ano em que completará 76 anos.

O anúncio foi feito em Luanda na abertura da 11.ª reunião ordinária do Comité Central do MPLA, convocada por José Eduardo dos Santos para preparar o congresso do partido, agendado para Agosto e que servirá para preparar as candidaturas às eleições gerais de 2017 em Angola.

"Em 2012, em eleições gerais, fui eleito Presidente da República e empossado para cumprir um mandato que nos termos da Constituição da República termina em 2017. Assim, eu tomei a decisão de deixar a vida política activa em 2018", anunciou José Eduardo dos Santos, depois de passar em revista o seu percurso no MPLA e na liderança de Angola.
Entre outros momentos, recordou que integrou o movimento anticolonial em 1960, aos 18 anos, e que em 1974 foi eleito membro da direção do MPLA.

Contudo, neste discurso, o chefe de Estado angolano não clarificou em que moldes será feita a sua saída da vida política e se ainda estará disponível para concorrer às eleições gerais de Agosto de 2017 ou à liderança do partido, este ano, antes da sua retirada.

José Eduardo dos Santos é Presidente de Angola desde Setembro de 1979, cargo que assumiu após a morte de Agostinho Neto, o primeiro Presidente angolano.

Na mensagem que dirigiu aos mais de 260 membros do comité central presentes na reunião de hoje, José Eduardo dos Santos criticou ainda a gestão danosa nas empresas públicas, apelando à mobilização dos melhores quadros para as funções de governação do país.


Entre oito pontos da ordem de trabalhos da reunião de hoje consta um para "apreciação do projeto de resolução sobre a candidatura do camarada José Eduardo dos Santos ao cargo de presidente do MPLA